terça-feira, dezembro 26, 2006

afinal... era cego!

Ah e tal... é Natal; o Natal passou. Tão depressa que quase nem demos por ele. Se calhar, mandamos á pressa uma sms a todos os contactos do telemóvel, igual para todos, para o melhor amigo e para a velhinha do lar. No fim... não sentimos nada. Nem alegria nem tristeza. Absolutamente nada. Ter-nos-íamos sentido melhor se tivéssemos dado um biscoito á velhinha, um abraço ao melhor amigo. Ou um "Olá!", a Jesus. Porque a festa foi d'Ele, mas poucos se lembraram.

Vou deixar aqui uma história que tinha guardada no pc há imenso tempo. Não sei de onde veio, mas sei que já a tinha ouvido antes de a copiar. Espero que gostem!! Vai ser... o oásis, no deserto das 'não-postagens' que têm sido estes tempo. Falta de tempo, falta de vontade, falta de inspiração... e excesso de problemas!!! ooops!

malta... os poucos que aqui vêm meter a desmesurada penca (!) - eheheh! - fiquem bem!!

Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital.
Um deles, podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões.
A sua cama estava junto da única janela do quarto. O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas. Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres e famílias, das suas casas, dos seus empregos, onde tinham passado as férias... E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, ele passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto, todas as coisas que ele conseguia ver do lado de fora da janela. O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a actividade e cor do mundo do lado de fora da janela. A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem, e uma ténue vista da silhueta da cidade podia ser vista no horizonte.
Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava a pitoresca cena.
Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia a passar. Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, ele conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a retratava através de palavras bastante descritivas. Dias e semanas passaram. Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida do homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia. Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo. Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca. Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto. Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora.
Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela que dava, afinal, para uma parede de tijolo!
O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto, lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela. A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede. " Talvez ele quisesse apenas dar-lhe coragem...".

Moral da História: Há uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos nossos próprios problemas.
A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade, quando
partilhada, é dobrada.


P.S.: Já agora, fiquem com o meu e-mail do Msn: mt_sapiens.sapiens@hotmail.com!!!

9 comentários:

Anónimo disse...

Iupiiiiii!!!!!
Parece que desta vez vou ser eu a primeira a comentar!
Que dizer????
...
ai, ai, só eu para me meter numa coisa destas...
...
Estou a brincar!




É uma história muito bonita, mas que nos transmite uma lição ainda mais bela.
Como é bom ver os outros felizes!!!
Às vezes é difícil ver alguém triste, principalmente quando esse 'alguém' é uma pessoa muito próxima a nós...
Temos que ser fortes, contar com os bons amigos e com a família para os momentos bons e menos bons!!

“Só há um modo de ser feliz viver para os outros!”

Se toda agente no mundo for feliz tu também o serás!!

Como é bom ter verdadeiros amigos...
Como é bom ter família...
... Como é bom ter uma irmã como tu...
ADORO-TE muito, muito, muito!!
Bom post, tu sabes que sim! Todos estão excelentes! =)

*** Até já! ***

I love u FOREVER!!!

Anónimo disse...

História muito linda e com uma mensagem muito forte...

Mais uma vez se vê a importancia dos outros....isto para akeles que pensam k sobreviviam sozinhos no mundo...

muito bem menina...
bjnh

Anónimo disse...

Tens razão! O Natal é para celebrar o nascimento do Nosso Salvador, mas são raras as pessoas que fazem isso...
mais ainda, quando na minha família não há quase ninguém que seja católico!

Mas passou-se um Natal feliz, onde o Amor, a Fraternidade e a Paz são e foram sentimentos obrigatórios, juntamente com os risos e sorrisos tão característicos dessa época.

Quanto ao texto, já o conhecia... e a felicidade é interpretada por cada um de maneiras diferentes...

Eu costumo dizer que sou feliz, se os meus amigos forem felizes comigo, porque se não, não posso ser feliz, nem quero!

*

P.S.: Adicionei-te no msn!;)*

Beko the Great disse...

Wow! Uma bela história... E uma grande moral. Quanto à parte dos sms's indiferenciados para os contactos todos é mais uma bela forma de dizermos às pessoas "Ah e tal lembrei-me de ti, mas acho que não temos nada para falar por isso olha bom natal..." Por isso é que só mandei sms's para os good friends e acho que até vou deixar de mandar... FIca bem e passa no Antitudo para a votação de fim-de ano... Quem será a pior personalidade do ano 2006?

Anónimo disse...

pois por acaso a moral da historia é muito boa...gostei de ler..

passa no meu se quiseres...
given-to-fly36.blogspot.com

bj

Patrícia disse...

ta bonita a historia

Anónimo disse...

Também estou a gostar do teu blogue.

Muito bem escrito, certamente de uma menina de letras.

Anónimo disse...

Gostei do teu post, que está bem escrito (raro por aí) e acho que tens razão sobre o Natal. Se passares pelo meu blog, verás que no post do Natal não conto uma história tão interessante e bonita como a tua, digo verdades duras e cruas que não sei se te agradarão. Mas também não vês lá abetos nem pinheiros nem nenhum pai natal por lá perdido. São coisas que não têm verdadeiramente a ver com o nosso Natal nem com o dos países cristão mediterrânicos.

Anónimo disse...

Ah, quase me esquecia. Quero desejar-te muitas felicidades para 2007 e que pelo ano fora vejas os teus desejos realizados.