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Li por aí umas coisas de acreditar ou não no amor à primeira vista, ou na existência de uma pessoa para a vida ou daquela pessoa. Isso não é relativo? Porque se há uma pessoa destinada para outra, então pode estar em qualquer lado! É uma grande coincidência que Pimbas!, se encontre e tal.
Por isso é que essas coisas passaram a ser uma treta das grandes para mim. A escolha da pessoa com quem se vai compartilhar o colchão durante uns tempos está condicionada pelo sítio onde vivemos/estudamos/trabalhamos/coisamos. Pelo nosso estado de espírito num determinado momento. Imaginemos que as almas gémeas existam mesmo. Quem sabe se não é um engraçadinho a "tal" pessoa, mas que nos aparece à frente numa altura extremamente má da vida/trabalho/mês. Amigo, esquece.
Mas não é só. Se um determinado alguém é aquela pessoa, não se devia de saber isso, mesmo que inconscientemente? Ou seja, nada de dúvidas nem suposições nem medos nem angústias. Tinha-se todas as certezas. Ora, isso não acontece com ninguém. Quer dizer, até pode acontecer, mas passado algum tempo cai-se lá de cima da nuvem e bate-se com a testa no chão. Em cheio! Portanto, aprende-se que não se pode confiar totalmente, que há sempre alguém que nos vai estragar o que estamos a construir com tanta dedicação.
Além do mais, há um pequeno pormenor: a "pessoa certa" não se devia encontrar logo? E não era suposto haver uma para cada um? Então, como há solteirões?? E porque é que se acabam namoros e a taxa de divórcios tende a aumentar? Não é para toda a vida? Ou será que o eternamente dura só até acabar? Que é isso do eternamente? Muito tempo? Pouco? E o para sempre? Existe para além dos livros da Branca de Neve & C.ª?
Não é um namoro também uma situação de conveniência? "Tu agradas-me, eu gosto de falar contigo, eu faço-te rir, és bom/boa na..." ah, isto já não é para dizer. Aquela "química" que supostamente se sente, não será ela imaginação? Forçada, porque algures se ouviu que é preciso que ela exista para tudo dar certo... Pensa-se que existiu. Nada mais. Quando acaba, assentam-se os pés no chão e conclui-se isto mesmo. Que era tudo um sonho.
Não será tudo uma grande mentira esta coisa do amor e da paixão? Que raio é isso? Talvez não exista. Ou melhor, talvez devesse existir, só que não se sabe bem o que é, por isso não se encontra. É como se se estivesse a procurar algo informe. Que pode ser tudo. Ou nada.
Por isso é que essas coisas passaram a ser uma treta das grandes para mim. A escolha da pessoa com quem se vai compartilhar o colchão durante uns tempos está condicionada pelo sítio onde vivemos/estudamos/trabalhamos/coisamos. Pelo nosso estado de espírito num determinado momento. Imaginemos que as almas gémeas existam mesmo. Quem sabe se não é um engraçadinho a "tal" pessoa, mas que nos aparece à frente numa altura extremamente má da vida/trabalho/mês. Amigo, esquece.
Mas não é só. Se um determinado alguém é aquela pessoa, não se devia de saber isso, mesmo que inconscientemente? Ou seja, nada de dúvidas nem suposições nem medos nem angústias. Tinha-se todas as certezas. Ora, isso não acontece com ninguém. Quer dizer, até pode acontecer, mas passado algum tempo cai-se lá de cima da nuvem e bate-se com a testa no chão. Em cheio! Portanto, aprende-se que não se pode confiar totalmente, que há sempre alguém que nos vai estragar o que estamos a construir com tanta dedicação.
Além do mais, há um pequeno pormenor: a "pessoa certa" não se devia encontrar logo? E não era suposto haver uma para cada um? Então, como há solteirões?? E porque é que se acabam namoros e a taxa de divórcios tende a aumentar? Não é para toda a vida? Ou será que o eternamente dura só até acabar? Que é isso do eternamente? Muito tempo? Pouco? E o para sempre? Existe para além dos livros da Branca de Neve & C.ª?
Não é um namoro também uma situação de conveniência? "Tu agradas-me, eu gosto de falar contigo, eu faço-te rir, és bom/boa na..." ah, isto já não é para dizer. Aquela "química" que supostamente se sente, não será ela imaginação? Forçada, porque algures se ouviu que é preciso que ela exista para tudo dar certo... Pensa-se que existiu. Nada mais. Quando acaba, assentam-se os pés no chão e conclui-se isto mesmo. Que era tudo um sonho.
Não será tudo uma grande mentira esta coisa do amor e da paixão? Que raio é isso? Talvez não exista. Ou melhor, talvez devesse existir, só que não se sabe bem o que é, por isso não se encontra. É como se se estivesse a procurar algo informe. Que pode ser tudo. Ou nada.
